domingo, 29 de maio de 2011

Lugarzinhos...

Ontem, fiquei pensando o que colocar aqui. Seria seguir o que todo mundo está fazendo, dizendo, falando, que é indicar lugares onde as temperaturas estejam baixas, com boas opções de chocolate quente.

Mas, como isso aqui é um espaço democrático, vou colocar as opções de frio e também locais onde o sol brilha, é possível tomar cerveja sem ficar assoprando as mãos para esquentar...

1) Gramado/RS
A cidade mais conhecida da Serra Gaúcha está cada vez mais sofisticada. Não é o para menos: é o terceiro destino turístico mais visitado do Brasil e palco para o Festival Brasileiro e Latino de Cinema. A queridinha do inverno é mais bem estruturada da Região das Hortênsias, investindo em grandes eventos para atrair um público ainda maior, como o Natal Luz - um festival mágico que contagia mesmo os mais contidos com verdadeiros espetáculos  natalinos.

2) Monte Verde/MG
A "Suíça Brasileira" é acolhedora, tem um arquitetura charmosa e uma boa gastronomia. É quase uma versão menos pretensiosa de Campos do Jordão - bem menos lotada na alta temporada também, agradando espíritos que repelem grandes multidões. O "agito" acontece mesmo na Avenida Monte Verde, que começa no portal e vai até a Vila da Fonte: são inúmeros bares, restaurantes, lojas de artesanato e roupas para o visitante explorar durante todo o fim de semana. Além disso, há pelo menos dez boas razões para conhecer a cidade que contemplam muito mais a natureza e o clima europeu.

3) Petrópolis/RJ
Não é apenas a topografia montanhosa deste refúgio a apenas 65 quilômetros do Rio de Janeiro que encanta os turistas: é também a história de suas mansões e palacetes. Em meados do século 19, Petrópolis foi sede do palácio de verão (os tempos eram outros) da família real. Hoje é uma cidade repleta de cantinhos de artesanatos, sabores, charmes e...
... Realeza, sim senhor! O
Solar do Império, situado na Avenida Koeler (tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1964), oferece ao turista a oportunidade de se hospedar num verdadeiro casarão do século 19, com todos os confortos do século 21: TV LCD, lençóis de 300 fios, adega privativa. Vida de rei. Quer mais o quê?

4) Canela/RS
Esquente o corpo com as inúmeras atividades junto à natureza, ou renda-se aos atrativos culturais que esta cidade de influências alemãs e italianas reserva para o visitante. Canela é repleta de parques e de história. As grandes atrações são o Parque do Caracol, onde se encontra uma queda de água de 131 metros magnífica e onde é possível fazer um inesquecível passeio de Maria Fumaça, o Castelinho Caracol (uma das primeiras construções da cidade transformada em museu), a Catedral de Pedra e o Parque da Ferradura. No Alpen Park, é possível deslizar em um trenó alpino de 950 metros de extensão, fazer arvorismo, praticar rapel, tirolesa, escalada e muito mais

5) Visconde de Mauá/RJ
Mesmo durante o verão, esta cidade encravada na Serra da Mantiqueira tem um clima europeu à noite. No inverno, é possível resistir às baixas temperaturas provando o gostinho especial da gastronomia local, participando de passeios a cavalo ou apenas escutando o barulho das águas (o local é cheio de cachoeiras e riachos) enquanto toma um vinho ao pé da lareira.

6) Cunha/SP
Há algum tempo Cunha tem sido uma caipirinha bem charmosa do inverno. A estância climática a apenas 220 quilômetros da capital paulista, era a última parada da antiga estrada velha do ouro rumo ao porto de Paraty, e hoje atrai público com folclore regional e comida “pra lá de boa”. Este ano, a cidade comemora a 16ª edição do Festival de Inverno – Acordes da Serra (03 de julho a 08 de agosto), esperando cerca de 50 mil pessoas.

7) Lavras Novas/MG
É verdade que você poderia escolher Ouro Preto. Mas Lavras Novas tem aquele charme de vilarejo – perfeito para um fim de semana de inverno em uma hospedagem muito charmosinha. A dica é se deixar levar pelos dias muito longos da cidade pacata junto à natureza e, quando a noite chegar, tomar uma bebidinha forte em um bar muito confortável.

8) Paranapiacaba/SP
A apenas 60 quilômetros da capital paulista, tem arquitetura inglesa e uma neblina típica de inverno. Os fãs de turismo de aventura se esbaldam, porque esse subdistrito de Santo André tem cerca de dez trilhas, dos mais variados níveis, e está cercado de Mata Atlântica.

9) Bento Gonçalves/RS
Frio tem tudo a ver com vinho, que tem tudo a ver com Bento Gonçalves – a capital do suco que agradou Baco e que agrada diariamente pessoas de fino paladar. Talvez um dos mais importantes destinos do roteiro da Serra Gaúcha, é conhecida pela hospitalidade e pelo clima romântico da serra – além da farta e saborosa gastronomia herdada de quem sabe comer bem: os italianos. No inverno a temperatura na cidade pode chegar a até 3 graus negativos. Portanto, a dica é se agasalhar bem para conferir seus centenários casarões de pedra e madeira, vinhedos e cantinas.

10) São Bento do Sapucaí/SP
Se você nunca foi, provavelmente já escutou falar de São Bento do Sapucaí por causa da Pedra do Baú – um mirante que atrai viajantes à Serra da Mantiqueira pela oportunidade de escalada esportiva, caminhada e outros esportes de aventura. Na cidade é possível encontrar peças decorativas para a sua casa e provar os doces artesanais.

Agora, se o seu negócio é ver todo mundo esticado ao sol, seguem as cidades:

1) Praia de Sibaúma (RN)
O belo litoral do Rio Grande do Norte pode ser o cenário da sua folga de julho. O Kilombo Villas & Spa é a dica para quem visitar a Praia de Sibaúma, localizada a sete quilômetros da Praia de Pipa. Essa cidade de pescadores oferece, ainda, um belo fenômeno natural: o encontro dos rios Carimataú e o Cunhaú, que se unem na foz do Rio Catú, formando o “meral”, bonito de se ver. O lugar é indicado para quem quer beleza natural sem muita badalação. Esse trecho do litoral do Rio Grande do Norte tem praias calmas, de ondas fracas. Nas Villas Kilombo o luxo e o serviço têm atenção especial: os visitantes devem se preocupar somente em apreciar a gastronomia típica e aproveitar o que a natureza oferece. O empreendimento de luxo é formado por cinco Villas em estilo mediterrâneo. Os hóspedes contam com um mordomo por vila.

2) São Miguel dos Milagres/AL
É uma vila de pescadores cortada por apenas uma rua principal e cercada de povoados. Cada um deles tem sua praia - uma mais bonita que a outra. O mar é verde clarinho, morno e sem ondas, com os recifes característicos da Costa dos Corais. Quando a maré atinge seu nível mais baixo, então, é uma festa: dá para andar quilômetros mar adentro e mergulhar nas piscinas naturais. Como São Miguel não recebe excursões de Maceió (apesar da proximidade com a capital), tem o litoral mais preservado da região. À noite, é hora de escolher um lugar para comer - os restaurantes dos hotéis formam um curioso circuito gastronômico. Como Chegar Saindo de Maceió pela AL-101, os primeiros 50 km até Barra de Santo Antônio compõem um dos trechos rodoviários mais bonitos do país, seguindo muitas vezes paralelo à praia e ao coqueiral - depois disso, a estrada dá uma guinada para o interior. Após atravessar São Luís do Quitunde, deixe a rodovia principal e vire à direita em direção a Passo de Camaragibe e Barra de Camaragibe, onde a estrada volta a encontrar o mar azul-esverdeado. São Miguel dos Milagres está logo ali, a 11 km.

3) Barra de São Miguel/AL
É o destino preferido dos maceioenses - a maioria vai para o litoral sul. A queridinha entre as praias continua sendo a do Gunga, com seus coqueirais e o espetáculo do encontro da Lagoa do Roteiro com o mar. Mas foi a Praia da Barra de São Miguel que recebeu uma das inaugurações hoteleiras mais celebradas de 2010: o Kenoa Exclusive Beach Spa & Resort.

4) Cumuruxatiba/BA
Em Cumuru, o gostoso é relaxar nas pousadas e aproveitar o clima tranquilo que reina na vila mesmo na alta temporada (que vai de dezembro a fevereiro). As praias são bem-conservadas e ganham tons esverdeados em dias de sol. Entre julho e novembro, os passeios para observar as baleias-jubarte atraem muitos turistas. Como Chegar A partir de Prado, há duas maneiras de chegar a Cumuruxatiba. Em épocas mais secas, a estrada de terra (32 km) que segue por cima das falésias, paralela às praias, é garantia de incríveis visuais. Mas basta uma chuva mais forte para os atoleiros aparecerem. Nesse caso, a alternativa mais segura é dirigir pela estrada principal, que, apesar de mais longa (40 km, sendo 9 km em asfalto), quase sempre está em bom estado

5) Ilha de Boipeba/BA
São necessários alguns pré-requisitos para se apaixonar por Boipeba. É preciso gostar de sossego, de caminhar (esqueça os carros) e de ficar descalço. E também é necessário gostar de praias desertas, piscinas naturais e noites estreladas. Quem se encaixa nesse perfil corre o risco de querer se mudar pra lá. A ilha tem dois núcleos principais: Boca da Barra, onde está o pequeno píer e a maior parte do comércio e dos serviços, e Moreré, mais sossegada, mas também com alguma estrutura. Os passeios podem ser agendados diretamente com os guias, num quiosque (8h/18h) localizado na praia de Boca da Barra. COMO CHEGAR O acesso mais fácil para a ilha é partir de Torrinhas (duas horas de barco, R$ 10, ou 30 minutos de lancha rápida, R$ 25), em embarcações que partem originalmente de Valença (quatro horas de barco, R$ 12, ou uma hora de lancha rápida, R$ 35, 3641-3011). De Morro de São Paulo, há passeios de barco diários para Boipeba - é possível ficar na ilha e combinar o retorno em outro dia. Opção mais confortável é o traslado em avião bimotor a partir do aeroporto de Salvador (30 minutos de percurso, mais 5 minutos de lancha até Boca da Barra, R$ 340 por trecho, 71/3204-1393, addey.com.br). COMO CIRCULAR Quem fica em Boca da Barra, onde está a maioria das pousadas, tem de caminhar ou pegar um barco rumo ao sul da ilha para conhecer as praias mais bonitas e selvagens. Tratores com estrutura adaptada para levar passageiros também fazem o percurso entre a Boca da Barra e Moreré (o preço varia de acordo com a lotação). Leve dinheiro trocado, pois não há caixas eletrônicos ou bancos em Boipeba.

6) Jericoacoara/CE
Não há por que medir palavras. Jeri é dos lugares mais bonitos que você vai conhecer. Mas não é só. É também um lugar para passar dias andando descalço por ruas de areia fofa. Para cochilar depois do almoço numa rede dentro da lagoa morna. Onde se aprende a reconhecer uma duna e chamá-la pelo nome, ainda que dezenas delas a cerquem. E onde o mar verde é colorido por velas de kite e windsurfe, mas se a vontade for apenas de ver uma lagoa de um azul cristalino, basta pegar um bugue. Como isso tudo não é mais segredo há tempos, não faltam em Jeri restaurantes bacaninhas e pousadas equipadas com TVs de LCD, caixa de som para iPod e até laptops – como na nova Araxá. E a vila já vive um momento de busca a recantos ainda mais selvagens, nos arredores, como a Praia de Tatajuba e a tranquila e cristaliana Lagoa da Pinguela.

7) São Miguel do Gostoso/RN
Parece estar, literalmente, onde o vento faz a curva. Por isso, é comparada à Jericoacoara (CE) no que diz respeito às boas condições para a prática de kitesurfe. Mas não espere altas baladas e grandes luxos em São Miguel do Gostoso - o que se vê é um forrozinho animado na alta temporada e pouco (ou nenhum) sinal de celular. A ordem aqui é estender a canga e descansar.

8) Tibau do Sul/RN
O município ficou famoso por causa da Praia da Pipa, trecho mais badalado do litoral potiguar. Mas não é preciso ir até lá para encontrar mar límpido, falésias e boas opções de passeios. E Tibau do Sul tem a vantagem de ser mais tranquila, com menos trânsito, além de abrigar o Camamo, o melhor restaurante do Nordeste. Quando for daqui para Pipa, repare nas paisagens maravilhosas que surgem pelo caminho.

9) Baía da Traição/PA
Vilarejo de pescadores com casas de veraneio, pousadas simples e povoados indígenas nos arredores. Fica numa região marcada por praias desertas, falésias, rios e mangues.

10) Barra de Santo Antonio/AL
É um dos destinos preferidos dos turistas de Maceió, que vêm ao seu litoral em busca de praias mais tranquilas - a maioria prefere Carro Quebrado, famosa pelas falésias. A boa notícia é que, para chegar aqui, não é mais preciso pegar a balsa até a Ilha da Croa - depois de anos em construção, a ponte entre Barra de Santo Antônio e a ilha foi finalmente inaugurada em 2010.

Agora é escolher e partir...

*** Fontes: Ig Turismo e Viajequi.com.br

2 comentários:

Personal & Cia Studio disse...

Parabéns. Muito bom o blog. Torcemos muito por vc. Logo logo estaremos contribuindo direto de Buenos Ayres.
Bjos
Ro e Ana

Nathi disse...

Obrigada ao casal 20!!!
Por tudo!!!
Espero vcs com as novidades portenhas!!!!

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